FAQ - Pesquisa

São um conjunto de práticas que definem a integridade da atividade científica:

• Clareza e transparência na comunicação dos resultados.
• Apresentação de experimentos que podem ser replicáveis, de forma que outros pesquisadores possam reforçar a veracidade das afirmações científicas.
• Imparcialidade nas decisões e julgamentos feitos pelos pesquisadores, sem ser tendencioso.
• Evitar as más condutas científicas

Má conduta científica é entendida como todo modo de agir que fere os valores de princípios de integridade ética de pesquisa, praticados com intenção ou negligência.

Erro científico cometido de boa-fé ou divergências não são má conduta científica.

Alguns exemplos de graves má condutas científicas:

- Fabricação de dados: dados que não foram produzidos conforme descrito nos procedimentos.

- Falsificação de dados: modificações de dados, de modo a interferir na avaliação científica e nas conclusões.

- Plágio: uso de ideias, textos, ou formulações orais sem o crédito aos autores, levando à percepção de que são ideias ou formulações de autoria própria.

- Práticas relapsas de pesquisa: descaso com os procedimentos corretos dos métodos e equipamentos.

- Manipulação inadequada da análise estatística: uso de métodos estatísticos inadequados, induzindo ao erro.

Open Science é uma forma de tornar a ciência mais acessível e melhorar a reprodutibilidade, transparência, compartilhamento e colaboração.

O resultado final de uma pesquisa é a publicação científica. Essa publicação é disponibilizada por meio de editoras, que cobram pelo acesso ao conteúdo. Quando o pesquisador segue a política de Open Science, ele disponibiliza o seu artigo com acesso aberto a todos. Assim, o desejável é a publicação em periódicos open access (de acesso aberto).

Além das publicações, o Open Science também envolve acesso aos dados (open data), assim como software, códigos e hardware de licença aberta.

Nem todos os pesquisadores têm acesso a uma ampla base de publicações científicas. Com livre acesso, mais conhecimento é transmitido e mais a ciência avança, abrindo possibilidades para colaborações entre pesquisadores, além do aumento de citações do trabalho.

Open Data faz parte da política de Open Science.

Especificamente envolve o livre acesso de dados, para estimular redes de colaboração do conhecimento.

Os dados podem ser imagens, textos, números, sequências genéticas, áudio, protocolos, mapas, algoritmos, etc.

Por que compartilhar é importante?

- Verificar a reprodutibilidade de pesquisas.

- Checar a precisão e relevância de resultados de pesquisas.

- Pode ampliar uma pesquisa com dados de diversas origens.

- Reduzir a repetição de experimentos, otimizando tempo e reduzindo os custos de pesquisas.

Como faço para compartilhar meus dados de pesquisa?

O primeiro passo é elaborar um Plano de Gestão de Dados, para definir como gerenciar, armazenar, analisar e compartilhar os dados.

Além disso, é necessário ter um local (repositório) para depositar e disponibilizar esses dados.

Um Plano de Gestão de Dados é uma forma de organizar os dados de uma pesquisa, disponibilizar esses dados para compartilhamento entre pesquisadores e facilitar a reprodutibilidade da pesquisa.

A FAPESP passou a exigir o Plano de Gestão de Dados para as solicitações de auxílio regular, projeto temático, jovem pesquisador, bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Segundo a FAPESP, um Plano de Gestão de Dados é um documento que deve informar:

- Os dados que serão gerados pelo projeto.

- A forma de preservação e disponibilização dos dados, considerando questões éticas, legais, de confidencialidade e outras.

A FAPESP orienta que o Plano de Gestão de Dados deve conter:

a) Descrição dos dados e metadados produzidos pelo projeto.

b) Se for aplicável, restrições legais ou éticas para compartilhamento de tais dados, políticas para garantir a privacidade, confidencialidade, segurança, propriedade intelectual e outros.

c) Política de preservação e compartilhamento; período de carência (antes do compartilhamento) e período durante o qual os dados serão preservados e disponibilizados.

d) Descrição de mecanismos, formatos e padrões para armazenar tais itens de forma a torná-los acessíveis por terceiros. Esta descrição pode incluir o uso de repositórios e serviços de outras instituições.

O Repositório de Dados (REDU) é a ferramenta para depósito, preservação, compartilhamento, reutilização e reprodutibilidade de dados de pesquisa produzidos pela Unicamp.

Porém, inicialmente é necessário verificar se há um repositório público já estabelecido para o tipo de dado da sua pesquisa. Já há repositórios bem estabelecidos para determinadas áreas de conhecimento (por exemplo: sequência genéticas, modelos matemáticos, etc.). Mais informações sobre repositórios das áreas Biológicas, Saúde, Exatas e Ciências Sociais no link

.

Há cinco vias para open access (livre acesso):

- via verde (green road), na qual o trabalho do autor é autoarquivado em site próprio ou em repositório institucional, após o período de embargo.

- via dourada (gold road), na qual o trabalho é disponibilizado pela editora/revista, mediante pagamento de taxas.

- via diamante (diamond road), na qual o trabalho é disponibilizado pela editora/revista, (não há pagamento de taxas).

- via bronze (bronze road), na qual o trabalho é livre para leitura apenas no site da editora/revista.

- via híbrida (hybrid road), que ocorre em editoras/revistas as quais contêm um misto de artigos open access e acesso fechado (mediante assinatura). Os trabalhos, em livre acesso, são disponibilizados mediante pagamento de taxa.

Pela via verde (green road), é necessário verificar na política da editora/revista os caminhos de open access permitidos, incluindo o período de embargo. Para encontrar essas informações, acesse o site sherpa romeo

. A via verde requer um local para autoarquivamento, que pode ser um repositório institucional.

A Unicamp possui o Repositório da Produção Científica e Intelectual, no qual ficam depositados todo o conhecimento produzido na universidade (não confundir com o REDU que se restringe aos dados de pesquisa).

Na avaliação por pares, configuram situações de conflito potencial de interesses quando o parecerista:

- Participa ou participou do projeto de pesquisa submetido para avaliação.

- Mantém ou manteve colaboração científica regular com algum dos autores.

- Mantém ou manteve relação de tutoria (orientação ou supervisão) com algum dos autores.

Na avaliação por pares, configuram situações de conflito potencial de interesses quando o parecerista:

- Tem interesse comercial ou financeiro em relação ao trabalho submetido.

- Tem relação familiar com algum dos autores.

- Tem ou teve alguma relação com algum dos autores, que possa ser entendida como prejudicial à objetividade e imparcialidade da avaliação.

O plágio é uma das más condutas científicas graves, que devem ser combatidas.

Plágio é o uso de ideias, textos, discursos, etc. sem o devido crédito ao que originou a ideia.

Dessa forma, fica a percepção de que as ideias são de quem apenas as mencionou.

Formas de plágio mais comumente encontradas:

- Mosaico: cópia de várias fontes de trabalhos, remendados que nem um mosaico.

- Ctrl C + Ctrl V (copia e cola): cópia de longos trechos de uma fonte, sem modificação.

- Busca e substituição: mudança de palavras ou expressões chaves, mas mantendo o conteúdo.

- Autoplágio: reutilizar trabalho do próprio autor, mas que já foi publicado anteriormente.

Lembrando, todas essas situações são plágio quando o autor do original não é devidamente citado.

Publicações predatórias são publicações de conteúdo acadêmico que:

- Passam por um processo de avaliação não confiável.

- Qualidade do conteúdo não é garantida.

- Geralmente visa o lucro da editora.

Podem ser:

- Artigos em periódicos (journals).

- Livros.

- Trabalhos publicados em anais de congressos.

• Cheque o site da editora/revista.

• Verifique se há disponibilização da relação dos editores, com informações de afiliação e contato.

• Verifique se os editores mencionam no seu lattes que pertencem ao corpo editorial.

• Verifique se o prazo para análise não é muito curto.

• Verifique se o nome da revista pode ser confundido com o de outra revista.

• Verifique a reputação da editora.

• Ainda assim, está em dúvida sobre a idoneidade da editora? Então não publique nela.

Algumas das características de editoras/revistas predatórias:

• Falta de clareza de taxas cobradas para autores.

• Falta de qualidade na revisão pelos pares, sem especialistas de área.

• Promessa de rápido aceite da publicação.

• Falta de clareza sobre a política de direitos autorais.

• Falta de clareza sobre declarações éticas (especialmente em estudos com animais ou seres humanos).

• Erros de escrita (gramática ou ortografia).

• Falta de informações sobre processos para identificação e análise de alegações de má conduta científica.

• Falta de políticas sobre ética na publicação (autoria, contribuições, compartilhamento, reprodução, propriedade intelectual, conflitos de interesse, e correções).

Assim como o tutor, o orientado também é responsável pela qualidade científica e ética do projeto de pesquisa.

O orientado deve dedicar-se ao projeto, buscando treinamentos, informações, além de ser proativo na condução de seu projeto de pesquisa.

No caso de bolsistas, há mais algumas obrigações que são explicitadas no termo de outorga.

Entre elas, cabe destacar:

- Cumprir o plano de pesquisa.

- Prestar contas das despesas feitas com a reserva técnica.

- E não possuir vínculo empregatício, nem receber bolsa de outra entidade, salário ou remuneração decorrente do exercício de atividades de qualquer natureza, exceto nas condições em que for autorizada e conforme as regras estabelecidas por cada agência de fomento.

Algumas responsabilidades de acordo com o nível:

• • Iniciação Científica:

- Estar matriculado em curso de graduação e apresentar ótimo rendimento acadêmico.

- Dedicação ao projeto de pesquisa 12 horas semanais.

- Apresentação de trabalho em congresso de iniciação científica (para bolsistas PIBIC).

• • Mestrado, Doutorado e Doutorado Direto:

- Estar matriculado em curso de pós-graduação e apresentar ótimo rendimento acadêmico.

- Realizar estágio de docência (PED) (para bolsistas CAPES

).

• • Pós-doutorado:

• Inscrever-se e participar do treinamento realizado no Programa de Mentoria para a Consolidação da Carreira em Pesquisa

  (para bolsistas FAPESP).

No contexto acadêmico, o tutor pode ser o orientador ou supervisor de um projeto de pesquisa.

Assim como o orientado, o tutor é responsável pela qualidade científica e ética do projeto científico.

O tutor, para orientar um projeto de pesquisa, deve:

- Dispor de tempo.

- Possuir competência científica sobre o tema abordado.

- Oferecer orientação e treinamento científico.

- Além de incentivar a participação do orientado em atividades de promoção de boas práticas científicas.

A CIP

é o órgão responsável pela implantação da Política Institucional de Boas Práticas e Integridade em Pesquisa da Unicamp

.

A finalidade é promover a cultura de integridade ética em pesquisa.

Competências da CIP:

- Disseminação de boas práticas científicas.

- Orientação aos pesquisadores.

- Ações educativas.

- Acolhimento, avaliação e avaliação de casos suspeitos de má-conduta ou má-prática em pesquisa científica realizada por pesquisadores da Unicamp.

Destaca-se, dentre essas competências, a disseminação de boas práticas científicas, por meio de palestras nas unidades da Unicamp.

Sempre que forem utilizadas cobaias animais em experimentos científicos.

A submissão do projeto para aprovação deve ser encaminhada para a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) conforme instruções no site

.

A análise do projeto será nas reuniões do CEUA, que são realizadas mensalmente conforme o calendário estabelecido no seu site.

"LEI AROUCA" (LEI No 11.794, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008

), Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais; revoga a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá outras providências.

DECRETO No 6.899, DE 15 DE JULHO DE 2009

, Dispõe sobre a composição do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal - CONCEA, estabelece as normas para o seu funcionamento e de sua Secretaria-Executiva, cria o Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais - CIUCA, mediante a regulamentação da Lei no 11.794, de 8 de outubro de 2008, que dispõe sobre procedimentos para o uso científico de animais, e dá outras providências.

O Programa de Treinamento: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL está disponível na plataforma Moodle

, sendo requerido o certificado para a submissão de projeto para aprovação pela CEUA.

Quando o objeto de pesquisa for seres humanos e envolver:

- Dados identificáveis.

- Situações que acarretem riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana.

O projeto de pesquisa deve ser encaminhado via Plataforma Brasil (https://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf)

Algumas orientações gerais:

• Apresentar medidas que:

• Assegurem a integridade do participante.

• Permitam a participação livre.

• Preservem os dados que possam identificar o participante, garantindo o sigilo.

• Apresentar os riscos e benefícios na execução da pesquisa ao participante:

• Formas para minimizar riscos e proteger o participante.

• Medidas para garantir os devidos cuidados no caso de danos.

• Incluir o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

• Esclarecer ao participante sobre os riscos e benefícios da participação na pesquisa.

Mais informações no link

.

São trabalhos acadêmicos que trazem alguma contribuição à comunidade científica.

Sua divulgação ocorre em revistas (journals) que tem uma regularidade de publicação, por isso são conhecidos como periódicos.

Para que sejam aceitos para publicação nos periódicos, os trabalhos são submetidos ao processo de revisão por pares (peer review), que vai avaliar a validade científica.

Há diferentes modalidades de artigo em periódico:

• Artigo original (Full paper): São trabalhos que apresentam novas informações e demonstram hipóteses, sustentada por rigorosa metodologia científica, ampliando o conhecimento sobre o tema abordado.

• Artigos de revisão: São trabalhos que fazem a síntese do estado da arte sobre um tema. Os autores são especialistas na área, que analisam os resultados de outros artigos originais. Assim, em princípio não há novas informações apresentadas nos artigos de review.

• Relatórios curtos (short communication): São trabalhos que apresentam informações que o autor julga importante relatar para a comunidade científica. Diferente do artigo original, aqui não há uma hipótese a ser demonstrada.

• Metodologia: Descrevem novos métodos experimentais para divulgação. Nesses trabalhos são demonstrados a efetividade da técnica aplicada.

• Quais são as etapas para publicação de um artigo científico?

1) Escolher o periódico (journal) que será submetido o seu trabalho.

2) Preparar o manuscrito* de acordo com as diretrizes (guidelines) do periódico.

* Artigo = trabalho publicado; Manuscrito = trabalho submetido ao journal.

3) Preparar a carta de apresentação (cover letter) e outros itens que sejam requeridos pelo periódico, como declarações, realces (highlights).

4) Submeter o manuscrito, lembrando, não enviar o mesmo trabalho para mais de um periódico ao mesmo tempo!

5) O Editor do periódico vai iniciar o processo de avaliação por pares, analisando se o manuscrito tem aderência ao escopo do periódico.

6) Se o Editor avaliar que há aderência, o manuscrito é encaminhado para os revisores, que irão elaborar um parecer sobre a sua qualidade científica.

7) Após receber os pareceres dos revisores, o Editor decide sobre o manuscrito emitindo o resultado:

- Revisar, respondendo aos comentários dos revisores e resubmeter.

- Rejeitado.

- Aceito.

8) Após aceito, o periódico enviará uma prova do artigo, para pequenas correções. Alguns periódicos já disponibilizam on-line a versão prévia do manuscrito, mas sem atribuir os dados da publicação (volume, número de fascículo, páginas, etc.). Também é possível que o periódico publique a versão formatada, mas ainda sem esses dados de publicação.

9) Publicação: o artigo é publicado na formatação e com os dados da publicação.

A carta de apresentação é um item muito importante para o processo de revisão de um manuscrito. Nesse processo, o primeiro a avaliar se o manuscrito tem mérito ou não para ser enviado aos revisores é o editor. Geralmente, os editores ao receber o manuscrito, se atentam à carta de apresentação (cover letter), resumo, conclusões e referências. Assim, a carta de apresentação vai ser determinante no processo de decisão do editor de enviar ou não o manuscrito para os revisores analisarem!

A carta de apresentação deve ser capaz de vender o artigo, ou seja, ser muito persuasiva, uma vez que a intenção é convencer o editor da importância do manuscrito para o público do periódico.

Deve-se destacar as principais descobertas e contribuições científicas que o manuscrito apresenta. Essas descobertas e contribuições devem ter aderência com os leitores do periódico, portanto os temas devem estar de acordo com os objetivos e escopo.

Além disso, deve-se fazer as declarações requeridas pelo periódico (por exemplo éticas) ao final da carta de apresentação.

Primeiro, é importante analisar se a rejeição foi pelo editor ou após a emissão do parecer dos revisores.

Algumas razões comuns para rejeição pelo editor são:

- Fora do escopo do periódico.

- Baixa qualidade de linguagem, que dificulte o entendimento pelos leitores.

- Falta de descobertas e contribuições científicas de impacto para o periódico.

- Formatação em desacordo com as diretrizes informada pelo periódico.

- Violação de padrões éticos de publicação ou de pesquisa.

- Falta de detalhes que permitam a repetição do experimento.

Algumas razões comuns que são apontadas após o parecer dos revisores:

- Conclusões que não são suportadas pelos dados.

- Métodos inapropriados para testar a hipótese.

- Análise estatística fraca, com o uso de testes inadequados.

- Dados insuficientes (tamanho de amostra ou controles inadequados).

- Falta de clareza sobre a hipótese e a resposta do experimento.

Alguns aspectos devem ser considerados com cuidado na escolha de um periódico para a publicação de seu trabalho:

• Escopo do periódico: Todos os periódicos têm uma seção no site em que são estabelecidos os objetivos e escopo (Aims and scope). São informados os tópicos abordados no periódico, tipos de trabalhos aceitos, audiência, entre outros.

• Diretrizes (Guidelines) do periódico: Verificar se o manuscrito consegue atender à restrição do número de palavras, de figuras, ou de outros elementos textuais. Leiam cuidadosamente todas as instruções!

• Indexação e Fator de Impacto (FI): Verifiquem se o periódico está indexado em bases de dados amplamente reconhecidas, como Scopus, Web of Science. Outra característica importante é o Fator de Impacto, que é um índice o qual mede as citações recebidas pelos periódicos. O Fator de Impacto é calculado pela Thomson Reuters, que detém a base de dados Web of Science. Cuidado com fatores de impacto associados a outras bases de dados pouco conhecidas!

• Confiabilidade: Verifiquem a confiabilidade do periódico, se não tem características predatórias. O site thinkchecksubmit.org possui recursos que auxiliam o pesquisador a fugir de publicações periódicas.

• Open access: Avalie a política editorial, verificando se há possibilidade de open access, as taxas cobradas e existência de outras possibilidades de arquivamento (vide no Sherpa Romeo).

• Tempo para avaliação e publicação: Avalie o tempo médio de avaliação dos manuscritos e até a publicação. Algumas ferramentas para escolha de periódicos disponibilizam essa informação (link

  ). Outra forma de verificar é fazer uma amostragem de alguns artigos publicados no periódico e ver o histórico de submissão (datas de submissão, revisão e publicação).

• Diretrizes do periódico: Leia cuidadosamente as diretrizes (guidelines) do periódico. Verifique se há limite de palavras no resumo, de figuras, tabelas etc. Alguns periódicos cobram taxas extras para figuras coloridas.

Indiquem revisores que sejam especialistas da área de conhecimento que o manuscrito aborda.

Verifiquem se há algum conflito de interesse com o revisor indicado.

Procurem indicar revisores que terão tempo disponível para realizar a avaliação.

Forneçam o e-mail institucional dos revisores.

Não é necessário. A maioria dos auxílios permite a assinatura por sistemas eletrônicos da própria Universidade. Caso seja necessária a tramitação em papel, basta encaminhar um e-mail para a Funcamp (faepex@funcamp.unicamp.br) solicitando o envio do seu Termo de Outorga para a FT.

Sim. A UNICAMP mantém um serviço de malote diário para a FAPESP, disponível para todos os seus docentes/pesquisadores e alunos. Os documentos deverão ser entregues na Secretaria de Pesquisa da FT ou deixados no escaninho (número 13, última fileira) localizado no prédio administrativo.

É possível acompanhar através do site do Faepex - https://www.prp.unicamp.br/pt-br/editais-e-resultados

Sim. Para ser habilitado nesse programa, o solicitante deve comprovar a submissão, no seu primeiro ano como docente/pesquisador Unicamp, de pelo menos um Projeto de Auxílio à Pesquisa Individual à(s) agência(s) de fomento, anexando à solicitação uma cópia do projeto e o respectivo protocolo de encaminhamento.

Para mais detalhes, acesse: https://www.prp.unicamp.br/faepex/manual/sobre-as-linhas-pesquisa-ensino...

A Unicamp, por meio do Faepex, concede diferentes modalidades de auxílio, em diferentes linhas de apoio.

Para mais detalhes, acesse: https://www.prp.unicamp.br/faepex/manual/sobre-as-linhas-pesquisa-ensino...

Oportunidades de financiamento à pesquisa – FAPESP e CNPq

FAPESP

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo apoia projetos submetidos por pesquisadores vinculados a instituições no Estado de São Paulo e a decisão de apoiá-los, ou não, é sempre tomada em função do mérito de cada projeto, analisado por assessoria científica e tecnológica.

O apoio à pesquisa científica e tecnológica é feito pela FAPESP sempre por meio da concessão de bolsas e auxílios, em diversas modalidades.

Para mais detalhes, acesse: https://fapesp.br/

CNPq

O CNPq concede bolsas para a formação de recursos humanos no campo da pesquisa científica e tecnológica, em universidades, institutos de pesquisa, centros tecnológicos e de formação profissional, tanto no Brasil como no exterior.

Além de promover a formação de recursos humanos em áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional, o CNPq aporta recursos financeiros para a implementação de projetos, programas e redes de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), diretamente ou em parceria com os Estados da Federação.

O CNPq investe, ainda, em ações de divulgação científica e tecnológica com apoio financeiro à editoração e publicação de periódicos, à promoção de eventos científicos e à participação de estudantes e pesquisadores nos principais congressos e eventos nacionais e internacionais na área de ciência e tecnologia.

É possível acompanhar chamadas públicas para projetos de pesquisa e bolsas no site do CNPq:

https://www.gov.br/cnpq/pt-br

Algumas modalidades de auxílios à pesquisa ou bolsas possuem reserva técnica. Ela consiste de parcela adicional de recursos com a finalidade de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à modalidade de auxílio ou bolsa. Os itens financiáveis variam de acordo com as regras da agência financiadora e/ou da chamada pública. Para exemplificar, alguns do itens financiáveis podem ser: materiais permanentes, materiais de consumo, serviço de terceiros, despesas com transportes, diárias, taxas de inscrição e seguro-viagem.

Sim. Através do espaço da Escrita, a Unicamp oferece serviços de Tradução (Inglês, Francês, Espanhol, Alemão e Italiano), Revisões, Assessoria na verificação de texto para publicação e contatos com autores, tradutores e editores. Para utilização dos serviços, é necessário o preenchimento do protocolo de utilização de serviços, disponível no link: https://www.prp.unicamp.br/orgaos/espaco-da-escrita/

O documento preenchido deve ser encaminhado por e-mail (pesquisa@ft.unicamp.br) para a Secretaria de Pesquisa, de modo que será inserido no Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Campinas (SIGAD) para assinatura do(a) docente interessado(a) e da Direção da FT. Após esse trâmite, caberá ao docente dar continuidade ao procedimento junto ao Espaço da Escrita.

A Secretaria de Pesquisa realiza o procedimento de adesão ao programa Pesquisador Colaborador, Pesquisador Visitante Convidado e Pesquisador de Pós-Doutorado (menos para bolsas provenientes do Programa de Pós-Graduação da FT).

A tramitação ocorre exclusivamente por sistema informatizado, sendo essencial o cumprimento das normas apresentadas a seguir e tempo hábil para tramitação de todo o processo.

Para a criação de um grupo de pesquisa no CNPq, é necessário que a Unidade encaminhe solicitação à Pró-Reitoria de Pesquisa após recebimento da demanda por parte do(a) docente interessado(a). A PRP notificará o diretor/coordenador assim que o cadastro for efetuado.

Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail pesquisa@ft.unicamp.br.

Sim. A FT possui Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP) certificado, responsável pelo auxílio no gerenciamento dos projetos de pesquisa (auxílios e bolsas) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Além disso, a Secretaria de Pesquisa também oferece o serviço de apoio ao gerenciamento de projetos de todas as agências de fomento (CNPq, Capes, Faepex, entre outras). No trabalho desenvolvido e supervisionado pela Coordenadoria de Pesquisa da Unidade, um dos diferenciais é o auxílio aos docentes e alunos em todas as etapas do projeto, seja na submissão, acompanhamento, gerenciamento das compras e recursos, como também nas informações financeiras do processo para elaboração do Relatório Científico.

Para qualquer necessidade de auxílio, favor realizar o agendamento prévio ou consulta da demanda pelo e-mail pesquisa@ft.unicamp.br.

A solicitação de assinatura de documentos, dúvida sobre procedimentos ou agendamento para atendimento devem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail pesquisa@ft.unicamp.br.

Os documentos passam por análise prévia, assim como podem ser solicitados esclarecimentos pertinentes ou consultas a outras seções/áreas para continuidade da tramitação.

Caso qualquer solicitação, principalmente de submissão de projetos, gere a necessidade de ampliação ou adequação de infraestrutura, será necessário apresentar justificativa especificando a demanda junto com o pedido de assinatura do documento.

Os laboratórios de pesquisa possuem autonomia para solicitar aberturas de Ordens de Serviço referentes a manutenções e reparos de infraestrutura elétrica, hidráulica e de refrigeração.

As requisições devem ser enviadas exclusivamente à Diretoria Administrativa, Financeira e Operacional/FT (sergios@unicamp.br, com cópia para luizms@unicamp.br), constando a descrição do serviço, o local, a urgência e a relevância da execução.

Diante do recebimento da demanda, será providenciada a Ordem de Serviço junto à Secretaria de Apoio Regional (SAR) ou realizado o encaminhamento para o Órgão competente que possa prestar o devido suporte técnico.

As solicitações de atendimento de informática deverão ser enviadas pelo sistema: https://www.ft.unicamp.br/os/

A área de Pesquisa providenciará os materiais necessários (quando houver e dentro da possibilidade de recursos), assim como concederá apoio administrativo nas solicitações de maior complexidade.

As mídias sociais da área de Pesquisa da FT, implementadas em 2021, têm como principal finalidade promover as boas práticas científicas, além de ressaltar a importância e a complexidade da pesquisa científica, mostrar bastidores e proporcionar o conhecimento de termos e jargões da área, sempre de uma maneira descomplicada, aos alunos e à sociedade.  

Outra pretensão é despertar o interesse dos alunos pelos projetos e realizar a divulgação das pesquisas de diversas áreas que são realizadas por nossos docentes.

As postagens ocorrem de forma constante desde a criação, assim como os conteúdos são

elaborados para gerar engajamento e atingir as estratégias da implementação.

ACESSO
Instagram: @pesquisaft

Facebook: https://www.facebook.com/pesquisaft

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/pesquisaft/

Solicitamos gentilmente a participação, interação e divulgação por parte de toda a comunidade.

O SAAPP é um sistema desenvolvido pela Comissão de Pesquisa, instituído desde 2021, que visa auxiliar à comunidade da FT (professores e demais pesquisadores) na elaboração de projetos de pesquisa (FAPESP, CNPq, etc.) e artigos científicos para submissão em periódicos nacionais e internacionais.

O público-alvo abrange pesquisadores que eventualmente necessitem de uma opinião técnica sobre um projeto ou artigo que esteja elaborando.

A solicitação do auxílio pode ocorrer em qualquer período do ano pelos(as) docentes da FT, visto que o funcionamento do sistema é contínuo.

Acesso: https://sistemas.ft.unicamp.br/saapp/index.php

Desde 2020, a Unicamp desenvolve ações para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados, na Universidade.

As ações desenvolvidas na Unicamp têm como objetivo, disseminar a cultura da Privacidade e Proteção de Dados na Universidade, para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709, de 14 de agosto de 2018).

A Unicamp instituiu o Comitê Gestor de Privacidade de Proteção de Dados (CGPPD) e a Política de Privacidade, que visam a instalação de procedimentos internos, para garantir o integral cumprimento da LGPD e a definição dos vários níveis de responsabilidade institucional, sobre a guarda e o acesso aos dados pessoais. (Deliberação CAD-A 003/2020).

Foram criados Grupos de Trabalho nas Unidades e Órgãos, para elaboração de Relatórios de Impacto a Proteção de Dados – RIPD, além de Planos de Ação, com o objetivo de adotar medidas de segurança – técnicas e administrativas – para viabilizar a proteção dos dados pessoais, em conformidade com os princípios da LGPD.

Com o apoio técnico do Escritório de Dados Institucionais e Suporte à Decisão (EDAT), a Universidade realiza a adequação dos seus processos de trabalho e dos seus sistemas, com a instituição do “Sistema Privacidade Unicamp”.

Saiba mais em https://privacidade.dados.unicamp.br/